ESTREIA 06 DE JUNHO ATÉ 26 DE JULHO
SÁBADOS E DOMINGOS, 16hs
TEATRO MARTINS PENNA
LGO. DO ROSÁRIO, 20
PENHA
quinta-feira, 30 de abril de 2009
segunda-feira, 27 de abril de 2009
sexta-feira, 24 de abril de 2009
BRANCO
Cabelo frouxo
solto no vento
pés liberados
pisando o chão
corpo folgado
vestido num
vestido branco branco branco branco branco
Suspiro longo
paz no pulmão
vento batendo
vazando a mão
olhos pro alto
luz na visão
de um céu branco branco branco branco branco
Beira de rio
beira de mar
areia fina
terra fofa
correnteza leva
sela o encontro
com espuma branca branca branca branca branca
Viagem longa
passeio curto
barco na onda
mãos num mergulho
vôo suave
sem cansar bato
minhas asas brancas brancas brancas brancas brancas
Banho de cheiro
luz no olhar
alma sem peso
saber ancestral
mensagem simples
velho traz paz
e sigo branco branco tanto
canto branco branco branco
--- Poema/canção para a sexta-feira. Para ser cantada e ouvida com uma cadência calma e quebrada ao fundo Para trazer e louvar um estado de paz e plenitude onde é branco. Escrita depois de um banho de rio, num sábado de tarde, na volta de uma viagem numa estrada sob um céu cinza de uma São Paulo com frio, na ameaça de uma chuva que não veio; no dia 03/01/2009
solto no vento
pés liberados
pisando o chão
corpo folgado
vestido num
vestido branco branco branco branco branco
Suspiro longo
paz no pulmão
vento batendo
vazando a mão
olhos pro alto
luz na visão
de um céu branco branco branco branco branco
Beira de rio
beira de mar
areia fina
terra fofa
correnteza leva
sela o encontro
com espuma branca branca branca branca branca
Viagem longa
passeio curto
barco na onda
mãos num mergulho
vôo suave
sem cansar bato
minhas asas brancas brancas brancas brancas brancas
Banho de cheiro
luz no olhar
alma sem peso
saber ancestral
mensagem simples
velho traz paz
e sigo branco branco tanto
canto branco branco branco
--- Poema/canção para a sexta-feira. Para ser cantada e ouvida com uma cadência calma e quebrada ao fundo Para trazer e louvar um estado de paz e plenitude onde é branco. Escrita depois de um banho de rio, num sábado de tarde, na volta de uma viagem numa estrada sob um céu cinza de uma São Paulo com frio, na ameaça de uma chuva que não veio; no dia 03/01/2009
CONSULTA
Com que folhas eu preciso trabalhar
pra que seja mais que só um quebranto?
Inteligência e paciência pra operar
sem ter a pressa de um coelho em virar santo.
Pra que sirva muito além que um esconjuro
qual a erva que pode caber mais
na ciência da feitura desse encanto
pra enfumaçar os corações de paz?
Qual dos bichos eu tenho que buscar
pra levar esse pedido de acalanto?
Qual é o gosto que é melhor oferecer
pra essa fome que é urgente em aplacar?
Com que cheiro é melhor eu defumar
esse lugar onde tudo de verdade ninguém sente?
Qual gesto vai ser bom de ser constante
pra essa dança ser o rito mais frequente?
Qual canção que é preciso eu cantar tanto
pra invocar com a minha prece a quem é forte?
Procurando essa resposta onde eu a possa encontrar
e encontrando é que eu persisto no meu canto.
--- essa canção/poema é uma das mais caras para mim. Descreve um estado de busca, um estado de vivência da fé não pelos fetiches em que ela sempre é representada, mas pelo sentido que caberá a cada um, de todas as experiências que possam ser recomendadas e pedidas.
Não diz somente de uma fé específica, por mais que tenha elementos fáceis de reconhecer. Partiu da minha fé. Porém todos os caminhos espirituais (e/ou esotéricos) que pretendem oferecer uma experiência de encontro e vivência do sagrado que seja mais empírica, mais significante, contém sues fetiches, seus ritos, seu cheiro de fumaça e os gestos que compõem sua dança. Nem que seja o gesto de estar sentado, ereto, mãos pousadas nas pernas e olhos fechados, ouvindo a mensagem de um guia, com baixa luz.
É mesmo uma consulta, feita em silêncio, de olhos fechados, jogada no vento, com uma entidade não definida, talve perguntas feitas aos espíritos do tempo, por conta do tempo tudo receitar e responder.
Euê Assa.
pra que seja mais que só um quebranto?
Inteligência e paciência pra operar
sem ter a pressa de um coelho em virar santo.
Pra que sirva muito além que um esconjuro
qual a erva que pode caber mais
na ciência da feitura desse encanto
pra enfumaçar os corações de paz?
Qual dos bichos eu tenho que buscar
pra levar esse pedido de acalanto?
Qual é o gosto que é melhor oferecer
pra essa fome que é urgente em aplacar?
Com que cheiro é melhor eu defumar
esse lugar onde tudo de verdade ninguém sente?
Qual gesto vai ser bom de ser constante
pra essa dança ser o rito mais frequente?
Qual canção que é preciso eu cantar tanto
pra invocar com a minha prece a quem é forte?
Procurando essa resposta onde eu a possa encontrar
e encontrando é que eu persisto no meu canto.
--- essa canção/poema é uma das mais caras para mim. Descreve um estado de busca, um estado de vivência da fé não pelos fetiches em que ela sempre é representada, mas pelo sentido que caberá a cada um, de todas as experiências que possam ser recomendadas e pedidas.
Não diz somente de uma fé específica, por mais que tenha elementos fáceis de reconhecer. Partiu da minha fé. Porém todos os caminhos espirituais (e/ou esotéricos) que pretendem oferecer uma experiência de encontro e vivência do sagrado que seja mais empírica, mais significante, contém sues fetiches, seus ritos, seu cheiro de fumaça e os gestos que compõem sua dança. Nem que seja o gesto de estar sentado, ereto, mãos pousadas nas pernas e olhos fechados, ouvindo a mensagem de um guia, com baixa luz.
É mesmo uma consulta, feita em silêncio, de olhos fechados, jogada no vento, com uma entidade não definida, talve perguntas feitas aos espíritos do tempo, por conta do tempo tudo receitar e responder.
Euê Assa.
CAVALO DE JORGE, ESPADA DE OGUM
Armadura de ferro espada de azul royal
de fogo na boca do dragão forja o seu arsenal
Cavaleiro preto cavalga alvo cavalo de duas patas
cruzando o espaço girando no braço sua espada cor de prata
Eu vou chamar caboclo eu vou bater
sinal no céu de fogo pra quem ver
eu já mandei brilhar mais forte a lua
iluminando a rua, abrindo toda a mata
projetando na areia na beira do mar
a imagem do santo pra me abençoar
Jorge!
santo santo me deixe mais são
Jorge!
sua espada crvada no meu coração
Jorge!
Deus cvalgue conosco
Jorge Axé Jorge Orixá guerreiro de Olorum
salve Santo Ogum que me abençoou sou cavalo de Jorge com o elmo de Ogum
Eu amanso um dragão por dia
se é preciso eu faço dois
essa força que me guia
foi meu pai Ogum que pôs
Inimigo meu não mato
mas cavalgo em couro bruto guerra em paz sentença em trato
com o braço eu executo
OGUNHÊ SALVE OGUM SÃO JORGE
Postagem atrasada em um dia (por conta de eu não conseguir postar ontém),
Essa canção nasceu exatamente há um ano, com a benção de São Jorge, a quem eu peço bençãos há 23 anos.
Essa canção está sendo trabalhada no repertório de uma grande amiga minha, que está iniciando seu caminho na música, com a benção de Ogum seu pai.
Para minha grande honra, é com essas palavras que ela agradece e pede benção
de fogo na boca do dragão forja o seu arsenal
Cavaleiro preto cavalga alvo cavalo de duas patas
cruzando o espaço girando no braço sua espada cor de prata
Eu vou chamar caboclo eu vou bater
sinal no céu de fogo pra quem ver
eu já mandei brilhar mais forte a lua
iluminando a rua, abrindo toda a mata
projetando na areia na beira do mar
a imagem do santo pra me abençoar
Jorge!
santo santo me deixe mais são
Jorge!
sua espada crvada no meu coração
Jorge!
Deus cvalgue conosco
Jorge Axé Jorge Orixá guerreiro de Olorum
salve Santo Ogum que me abençoou sou cavalo de Jorge com o elmo de Ogum
Eu amanso um dragão por dia
se é preciso eu faço dois
essa força que me guia
foi meu pai Ogum que pôs
Inimigo meu não mato
mas cavalgo em couro bruto guerra em paz sentença em trato
com o braço eu executo
OGUNHÊ SALVE OGUM SÃO JORGE
Postagem atrasada em um dia (por conta de eu não conseguir postar ontém),
Essa canção nasceu exatamente há um ano, com a benção de São Jorge, a quem eu peço bençãos há 23 anos.
Essa canção está sendo trabalhada no repertório de uma grande amiga minha, que está iniciando seu caminho na música, com a benção de Ogum seu pai.
Para minha grande honra, é com essas palavras que ela agradece e pede benção
quarta-feira, 22 de abril de 2009
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